Muitas pessoas gostam de fugir do que é comum e escolhem ter em casa animais exóticos, bem diferente de um cachorro ou de um gato
Os animais de estimação mais comuns nas residências de todo o mundo são o cachorro e o gato. Peixes e aves também não ficam muito atrás. Mas, mesmo com os variados preços, raças e características desses animais, há pessoas que não se sentem confortáveis dentro do que é tradicional e preferem a excentricidade. A escolha delas são os animais exóticos.
Répteis e mamíferos são os mais populares dentro do mundo dos animais exóticos que podem ser comercializados e criados dentro de casa. Saiba quais são alguns deles e nos conte se você teria algum deles como seu animal de estimação.
Cacatua
A Cacatua é uma ave australiana que vive também em outras regiões banhadas pelo oceano Pacífico. Elas podem ter até 2kg e 80 cm. Ela vive em torno de 65 anos, um pouco menos do que os famosos papagaios, que vivem 80 anos. Seu preço gira em torno de R$ 8 mil em criadores e lojas legalizadas.
Se você estiver pensando em adquirir essa ave, saiba que elas precisam de, no mínimo, 10 horas diárias de atenção. E caso você não as dê, se prepare para passar a noite em branco para brincar com a ave que é extremamente mimada (mais do que vários cachorrinhos, para você ter uma ideia).
Corn Snake ou “cobra de milho”
Sim, a cobra também faz parte dos animais exóticos que você pode criar dentro de casa – se tiver coragem e disposição. A Corn Snake possui um temperamento sossegado, além de ser dócil chama a atenção por suas cores bonitas e chamativas. A facílima manutenção é um fator que possibilita sua criação caseira e que chama a atenção de compradores.
Elas se alimentam de pequenos vertebrados, como é o caso dos ratos, por exemplo. A alimentação é realizada uma vez por semana e o animal, comprado em criadores legalizados, custa entre R$300 e R$600.
Iguana
O réptil já foi uma verdadeira sensação e foi adquirido por muitas pessoas, mas continua presente na lista dos animais exóticos para se ter em casa . Devido à popularidade que já alcançou, hoje existem até rações específicas no mercado, o que facilita na hora da alimentação do animal. Alguns cuidados na criação são essenciais, já que eles são muito sensíveis ao frio ou ao calor. O valor médio do iguana está entre R$400 a R$800.
Tarântula
As aranhas é um dos animais exóticos para se ter em casa que divide muitas opiniões: algumas pessoas tem pavor, outras amam, e são essas que irão desejar ter uma tarântula em casa. Ela é um animal de fácil criação, basta colocá-la em um aquário e alimentá-la com insetos. Ao contrário do que muitos pensam, ela não é um animal venenoso para os humanos, mas pode ser perigoso quando falamos de outros mamíferos. O preço dela vai depender de sua raridade, podendo variar de R$ 500 a R$ 1500.
Teiú
A aparência não é o seu ponto forte, porém, se adquirido já quando filhote, ele pode ser amoroso e dócil. O animal, que custa entre R$500 e R$1200 pode chegar a até 2m de comprimento, motivo pelo qual precisa de muito espaço para ser criado. Ele se alimenta de ovos, animais pequenos (como ratos) e vegetais em geral.
Jiboia
Outra espécie de cobra que pode ser criada em casa é a jiboia. A principal informação que se precisa ter em relação a essa espécie é que ela não é domesticada, então não necessita nem de carinho nem de atenção. A alimentação se baseia em aves ou roedores (mortos ou vivos) que são vendidos exatamente para essa finalidade. Uma jiboia precisa de um espaço grande e pode viver por até 15 anos, seu preço gira em torno de R$ 1000 a R$ 2000.
Micro porco
Se você deseja ter um animal exótico, mas não silvestre e com características parecidas com a de um animal de estimação tradicional, o mini porco pode ser uma ótima opção. Eles são considerados animais muito inteligentes, ficando atrás apenas do macaco, do golfinho e de nós humanos. O tamanho do porco de estimação não passa de 40 cm (há quem prefira ter o porco comum, que é bem maior) e seu preço pode chegar a R$ 2000.
Tartaruga Tigre d’água
Com R$100 a R$300 você pode ter um animal nada bagunceiro e bem exótico: uma tartaruga tigre d’água. Elas são aquáticas, porém, precisam passar alguns períodos no sol para respirarem e manterem a saúde em dia. Elas são facilmente encontradas em pet shops.
Furão
Divertidos, agitados e extremamente bagunceiros os furões se alimentam de ração específica e exigem uma série de cuidados com a saúde, por isso, fique atento. A espécie de animais exóticos para se ter em casa vive entre 6 e 8 anos e custa de R$800 a R$2000.
Sagui
O sagui, que pode custar até R$5000, é a única espécie de macaco legalizada para domesticação em território brasileiro. Ele se alimenta de frutas, insetos, cereais e legumes. Por mais que seja pequeno, é preciso criá-lo em um grande espaço, eles são animais com muita energia.
Dicas na criação de animais exóticos
Só adquira animais exóticos em lojas ou criadores com atividades legalizadas pelo IBAMA. A melhor forma de ter certeza da legalidade é entrando em contato com a própria instituição.
Não compre um animal exótico por razões banais. Criá-lo exige responsabilidade, dinheiro e tempo.
Por mais que todos os animais exóticos apresentados aqui sejam legalizados no Brasil, há ainda a restrição de alguns deles por estado. Antes de adquirir um pet diferenciado, confira se ele é legal na área onde você vive.
Nem todas as clínicas veterinárias são especializadas no cuidado de animais exóticos ou silvestres. Sendo assim, conheça um veterinário especializado e de confiança para cuidar do seu novo bichinho.
O papagaio é bastante comum nas casas brasileiras, sendo famoso pela sua capacidade de fala
O papagaio é conhecido por ser uma ave tagarela. Ele tem uma incrível capacidade de aprender a falar e imitar nós humanos. Na verdade, é o único animal que consegue reproduzir palavras, frases e até músicas. Não é a toa que ele faz bastante sucesso nas casas brasileiras, sua simpatia e espontaneidade conquista corações.
Se você se encantou por esta ave, saiba antes que ter um exemplar não é tão simples. Considerado um animal exótico, o papagaio precisa de autorização do IBAMA para se adquirido legalmente. Na natureza, ele é encontrado na Bolívia, norte da Argentina e no Brasil e, infelizmente, sofre bastante com o contrabando ilegal de animais silvestres. Por isso, tenha muito cuidado com a procedência do bichinho.
Na hora de adquirir seu papagaio, procure criadouros confiáveis, exija o comprovante de registro no IBAMA e procure no site da instituição se o local é realmente autorizado. Verifique se a ave possui o anel do órgão com o número de registro. Estes são os passos mínimos para você conseguir seu bichinho do modo correto. Lembre-se, jamais retire um animal silvestre da natureza e o leve para casa.
Agora, se você já seguiu todas as regras e está perto de ter seu papagaio, é preciso saber como cuidar dele. A gaiola deve ser providenciada, os alimentos corretos comprado e todos os outros utensílios. Pensando nisso, iremos te ajudar a cuidar corretamente do seu novo animalzinho.
Gaiola
Você precisa encontrar uma gaiola apropriada para a ave. Caso seja um dono de primeira viagem, consulte um vendedor especializado em algum pet shop que ele irá te instruir adequadamente. Mas, no geral, os formatos quadrados e retangulares são os melhores, pois a ave se sente mais segura num ambiente com cantos.
O tamanho deve ser suficiente para o papagaio conseguir se mover tranquilamente, de forma que suas asas abertas não batam nas grades. É preciso também ter um espaço reservado para colocar comedouro, bebedouro, poleiro e brinquedos. A regra geral é: quando maior melhor. Se tiver condições de comprar uma grande gaiola, invista nela.
Caso ainda esteja com receio sobre o tamanho, saiba qual é o porte do seu papagio. Se ele for filhote, pergunte ao criador até que tamanho ele chega na fase adulta. Tendo em mente estas informações, pode ficar mais fácil na hora de escolher a gaiola. Informe ao vendedor o tamanho do seu bichinho e ele provavelmente te ajudará.
Após comprar a “casinha” do papagaio, escolha um local para colocá-la. Como o papagaio é um animal muito sociável, ele precisa ficar num ambiente movimentado e com bastante interação humana. Se for deixado isolado, pode desenvolver ansiedade de separação. Caso tenha outros animais de estimação, tenha cuidado para não deixar a ave num local de fácil acesso a eles. Pode ser perigoso e estressante para o papagaio a presença destes bichos.
Evite também colocar a gaiola num ambiente com temperaturas extremas. A ave não suporta climas muito baixos e correntes de ar podem adoecê-la, assim como calor em excesso, que causa estresse. Se preferir, coloque um termostato próximo da gaiola para ficar atento as mudanças na temperatura.
Forre o fundo da gaiola com papel ou maravalha, mas evite jornais. Compre poleiros de madeiras. Os de plástico não são firmes e faz com que as patas escorreguem. Com o tempo, a ave pode desenvolver artrite.
Algumas pessoas optam por criar o papagaio fora da gaiola, mas para isso é preciso cortar suas asas antes. Consulte um veterinário se deseja esta opção. Depois disso, ele deve ser adestrado para se comportar quando estiver fora.
Brinquedos
Brinquedos são indispensáveis para quem tem um papagaio. Coloque alguns na gaiola, de preferência dos mais variados formatos, cores e sons. Eles estimulam o cérebro do animal e evitam o tédio e estresse. Prefira os feitos de madeira e evite os de pano. Alterne os brinquedos a cada semana para que a ave não enjoe. E, sempre que encontrar algum quebrado ou danificado, o melhor é jogar fora.
Alimentação
A alimentação do papagaio não tem muito segredo. Como todos os animais, ele precisa de uma dieta balanceada a variada. Consulte um veterinário ou um profissional para te instruir os alimentos corretos e a quantidade baseado no seu animal. Mas, no geral, a espécie come sementes, frutas e vegetais. A maioria gosta de uvas, bananas, maçãs, cenouras, bagas, todas as variedades de abóbora cozida, ervilhas, feijões verdes, entre outros. Lembre-se que as frutas tem alto teor de açúcar, então não exagere.
Jamais dê cafeína, álcool, chocolate, lanches muito doces ou salgados, alimentos gordurosos, feijões secos ou crus, folhas de ruibarbo, endro, repolho, aspargos, berinjela ou mel. Abacate e cebola também são proibidos, pois são venenosos.
A água do bebedouro também deve se trocada diariamente para estar sempre fresca. Os pássaros não costumam beber muita água, pois as frutas já tem uma quantidade alta de água, mas nunca deixe de oferecer o líquido.
Higiene
Limpe a gaiola a cada dois dias. Retire toda a sujeira, como fezes e restos de alimentos, troque o forro e substitua por um novo. Evite deixar dejetos por muito tempo, pois pode ocorrer proliferação de doenças. Limpe também o bebedouro e comedouro diariamente, troque a água todos os dias e não deixe comida velha nos recipientes.
Uma vez por semana higienize a gaiola. Use um desinfetante próprio, vendido em lojas especializadas. Os produtos comuns podem ser fortes demais e prejudicar seu pássaro.
Saúde
Visite regularmente o veterinário para ficar atento a saúde do papagaio. Ele costuma ser saudável e não ter problemas graves, mas é importante realizar checagens periódicas para evitar enfermidades. Fique atento a sinais de doença, como fezes de coloração e textura estranha, perda de apetite, mudanças na aparência, dificuldades para respirar, perda de peso e perda da vivacidade. Seu animalzinho irá agradecer se for bem cuidado.
* Quer ter um papagaio? Nós do Shopping dos Bichos recomendamos o Criadouro Passaredo, que é devidamente registrado e certificado pelo INEA.
Atualmente, boa parte das pessoas que vive nas grandes metrópoles do Brasil moram em apartamentos, precisando lidar com espaços mais restritos e tirar o maior proveito possível da área útil que têm. E se, em alguns casos, já é difícil administrar a própria vida em um espaço pequeno, para quem tem um pet essa tarefa é ainda mais complicada, principalmente se o animal for um cachorro (já que em alguns condomínios a sua presença pode ser proibida).
No entanto, quem gosta dos gatos fica em vantagem nessa hora, já que além de ter certa facilidade para se adaptar a novos ambientes, os felinos também precisam de bem menos espaço que os cães para viver bem, e ainda se destacam por serem animais extremamente limpos e, na maioria esmagadora dos casos, bastante quietos.
Pensando nisso, muitas pessoas que tem a vontade de ter um amiguinho de quatro patas dentro de um apartamento acaba optando pelos bichanos. Porém, não é o simples fato de este animal ser mais independente e quieto que vai garantir a sua qualidade de vida ou o seu equilíbrio em um espaço pequeno, e há uma série de providências e cuidados que devem ser tomados ao levar um per felino para casa, conforme você confere abaixo:
– Telas e proteções específicas para as janelas e a varanda do apê são fundamentais. Os felinos, embora domesticados, tem um grande espírito caçador e selvagem, podendo provocar acidentes graves caso não haja barreiras em tais locais.
– Mesmo sendo mais independentes e calmos que os cães, os felinos também precisam de exercícios físicos para manter a saúde e gastar energia, evitando problemas como o da obesidade. Por isso, é importante contar com brinquedinhos variados para o gato brincar, além de acessórios como arranhadores, que ajudam a distrair e entreter o pet enquanto evitam arranhões nos móveis da casa.
– Separar um espaço só para o gato dentro do lar também é importante, já que mesmo convivendo bem em locais menores, os felinos necessitam de certa ‘privacidade’, e deixar a caixa de areia do bichano em um ponto específico também é importante.
– Vale lembrar que organizar a casa para a chegada do animal e impor regras também são fatores fundamentais para o bem-estar do pet, e dar uma boa criação para o animal (com muito carinho, cuidados e limites) é sempre a melhor forma de evitar problemas ao ter um felino como bicho de estimação.
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Cachorros têm uma audição apurada e sofrem em dias de jogos e festas, quando o barulho dos fogos toma a vizinhança
Enquanto você está diante da TV torcendo por seu time, o seu bicho pode estar correndo risco de vida. O barulho dos fogos de artifícios, muito usados em partidas decisivas e finais de campeonato, amedronta muitos animais de estimação e ocasiona problemas sérios como quedas, enforcamentos ou até mesmo fugas.“A maioria dos animais tem medo de fogos e rojões. O dono deve se precaver de possíveis acidentes relacionados ao estresse gerado pelo excesso de barulho”, avisa a dra. Elaine Pessuto, diretora clínica e coordenadora do curso de Auxiliar Veterinário do CETAC – Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia, em São Paulo.
Uma dica valiosa é manter os bichos em locais seguros. Nada de locais altos, de onde eles podem saltar como sacadas ou lajes. Outro perigo são os portões com lanças, portas de vidro e correntes.
“Muitos tentam fugir e acabam se ferindo em portões, lanças ou mesmo se enforcando nas cordas e correntes”, diz a veterinária. Os animais precisam se sentir seguros, assim é necessário mantê-los abrigados em locais aonde eles possam se esconder. “Muitos gostam de ficar embaixo de móveis ou escadas, mas tente não deixá-los sozinhos”, ressalta.
O ouvido humano pode captar sons que estão numa faixa de vibração entre 20 e 20.000 ciclos por segundo, enquanto os cães alcançam sons entre 18 e 40.000 ciclos por segundo. Para eles, portanto, os fogos geram um barulho realmente insuportável, que os deixa apavorados. “Tapar as orelhas do cão durante o jogo com algodão pode até ajudar, mas é um método muito tênue se levarmos em consideração a potência auditiva deles”, avalia a dra. Elaine Pessuto.
Com um pouco de paciência e tempo é possível adotar métodos de adestramento para dessensibilizar o animal. “Em certos casos, a fobia e o estresse gerados são tão intensos que é necessário fazer uso de medicamentos que devem ser prescritos e monitorados pelo médico veterinário”, acrescenta a veterinária.
E confira agora as dicas de como agir em dias de fogos:
– Evite deixar seu amigo sozinho;
– Crie um abrigo: se ele ficar sozinho, deixe-o em um local seguro;
– Evite fugas: mantenha portões e portas fechados;